A população brasileira já pagou R$ 2,3 trilhões em impostos, taxas, multas e contribuições do início do ano até a publicação desta reportagem.
Os dados são do ‘Impostômetro’, um painel que fica na sede da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) no centro da cidade — é a primeira vez que o Impostômetro alcança a marca desde a sua instalação em 2005.
“A carga tributária suportada no Brasil, tanto por pessoas físicas como por empresas, é bastante superior à de países com o mesmo nível de renda por habitante, aproximando-se àquela paga por contribuintes das nações mais bem desenvolvidas”, disse o presidente da ACSP, Alencar Burti, segundo o R7.
De acordo com o G1, até o final do ano, a estimativa é que a arrecadação total chegue a R$ 2,388 trilhões – um aumento nominal de 8,98% em relação a 2017, quando o total arrecadado ficou em R$ 2,172 trilhões. Descontada a inflação, a alta foi de 5,55%.
“[o recorde de R$ 2,3 trilhões] reflete, por um lado, o impacto positivo da recuperação da atividade econômica sobre a arrecadação e, por outro, o aumento dos royalties do petróleo, assim como a elevação dos preços de combustíveis e da energia elétrica, que são itens altamente tributados”, disse Burti, que também é presidente da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (FACESP).
Tributação dos Brasileiros
Ele também avaliou que o sistema tributário brasileiro é extremamente complexo e precisa de uma mudança imediata.
“A simplificação e a diminuição da carga tributária estimulariam o crescimento dos negócios, ao mesmo tempo que reduziriam a sonegação e a elisão fiscais. Isso geraria maior arrecadação, o que possibilitaria, conjuntamente com o corte de gastos públicos, o ajuste das contas públicas”, disse, conforme a reportagem.
O painel também pode ser acessado pela internet na página www.impostometro.com.br.
Na versão virtual é possível acompanhar quanto o país, os estados e os municípios estão arrecadando e o que poderia ser feito com o dinheiro arrecadado.
O serviço funciona por meio de uma ferramenta criada em parceria com o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT).
Por: Wagner Riggs
Fonte: Portal do Bitcoin