1 bilhão de pessoas usarão criptomoedas nos próximos cinco anos

Brian Armstrong, CEO da Coinbase, durante sua participação na conferência TechCrunch Disrupt que aconteceu na semana passada, previu que nos próximos cinco anos 1 bilhão de pessoas no mundo estarão usando criptomoedas.

A previsão de que a adoção de criptomoedas — estimada hoje em 40 milhões de usuários — aumentará em um ritmo astronômico foi a resposta a uma questão sobre o alcance internacional do novo mercado financeiro para os próximos anos.

O executivo acredita que um número crescente de empresas, sob um ambiente regulamentado, irá contribuir para esta tese.

Essas empresas, segundo ele, emitirão seus tokens respaldados por seus respectivos valores de mercado e, de certa forma, esses ativos institucionalizados se tornarão um sistema alternativo de investimento.

Desta forma, se tornaria padrão as empresas criarem seus próprios tokens e a Coinbase, por exemplo, receber um número cada vez maior de criptomoedas em sua plataforma.

“Faz sentido que qualquer empresa que tenha uma tabela de capitalização tenha seu próprio token. Fundos, instituições, organizações descentralizadas, aplicativos, todos eles terão seus próprios tokens”, disse Armstrong.

Armstrong também prevê que, no longo prazo, a Coinbase será como a Bolsa de Valores de Nova York (NYSE), com “provavelmente” milhões de tokens em seu portfólio.

“Sentimos que uma grande parte de um subconjunto desses tokens se tornarão valores mobiliários. Nossa abordagem sempre foi ser a mais confiável [exchange] e a mais fácil de usar. Por isso, queremos ser um lugar onde você pode começar a negociar esses tokens classificados como valores mobiliários em um lugar agradável”, disse Armstrong.

No entanto, uma das partes críticas para tornar essa visão de Armstrong uma realidade é a regulamentação do setor. A falta de clareza em torno do mercado de criptomoedas está empoçada, principalmente na Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC).

Enquanto isso, inovações por meio de startups estão sendo desenvolvidas nos mercados internacionais.

Não mudou o discurso

Em meados de agosto, Armstrong já havia dito que a adoção em massa do Bitcoinpoderia demorar bastante, mas que em três a cinco anos, países em crise econômica tendem a adotar as criptomoedas como alternativa.

Para justificar a ‘demora’, o executivo disse que o mercado está passando por uma série de bolhas e correções, mas que a cada vez que isso acontece ele já entra em um novo patamar.

Por: Wagnner Riggs
Fonte: Portal de Bitcoin

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