A Casa da Moeda do Reino Unido, conhecida como Royal Mint, fornecerá pela primeira vez serviços de custódia para criptomoedas, de acordo com um comunicado enviado ao portal Cointelegraph nesta segunda-feira, 15 de julho.
A Royal Mint, que possui impressionantes 1.100 anos de existência, está participando do lançamento da Temtum (TEM), que deve ser lançada em 17 de julho. E essa será a primeira criptomoeda a contar com o serviço de custódia da empresa.
Especificamente, a Royal Mint funcionará como um cofre para chaves privadas de reserva e criptomoedas da Temtum Genesis, empresa por trás da nova criptomoeda. Já as chaves privadas originais serão armazenadas no cofre da Royal Mint para sempre.
Os dados da transação serão gravados na blockchain da Temtum, informou a empresa, acrescentando que o TEM será inicialmente lançado para compras e transações na exchange CoinAll, uma importante exchange baseada em Hong Kong e parceira estratégica da OKEx, segundo a Temtum Genesis.
No site oficial do projeto, a Temtum é descrita como uma criptomoeda peer-to-peer (P2P) de taxa zero que suporta a uma blockchain chamada Temporal. Seu objetivo é criar um “novo mundo de liberdade financeira longe de instituições centralizadas”. De acordo com seu site, a nova criptomoeda tem uma velocidade de confirmação de bloco de 12 segundos e é minerada à uma taxa de cinco blocos por minuto.
Em janeiro de 2018, a Royal Mint anunciou que trabalhava no lançamento da criptomoeda Royal Mint Gold (RMG), que teria como lastro o ouro. No entanto, a empresa acabou cancelando seus planos devido a um veto do governo britânico.
Recentemente, dois importantes reguladores financeiros dos Estados Unidos, a Comissão de Valores Mobiliários (SEC) e a Autoridade Reguladora da Indústria Financeira (FINRA), divulgaram uma declaração conjunta sobre serviços de custódia de criptomoedas. Especificamente, os reguladores sugeriram que os custodiantes de criptoativos podem não ser capazes de demonstrar que realmente controlam os ativos que afirmam manter, enquanto que simplesmente manter uma chave privada não é suficiente para demonstrar a propriedade dos ativos em questão.
Por: Luciano Rocha
Fonte: Criptomoedas Fácil