Ibovespa engata queda pressionado por blue chips e perde os 108 mil pontos

O Ibovespa engata queda após um início de pregão de estabilidade nesta terça-feira (29). A queda de 2% do petróleo lá fora impacta a Petrobras, que vê suas ações se desvalorizarem perto de 1%.

Outro destaque é a nova derrota do primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, em convocar novas eleições.

Por outro lado, nem tudo é negativo, já que existe a possibilidade de que os Estados Unidos estendam a isenção tarifária sobre US$ 34 bilhões em produtos chineses, prevista para acabar em dezembro.

Por aqui, o ministro da Economia, Paulo Guedes, prepara um plano em cinco frentes como pauta pós-Previdência: reforma administrativa, Proposta de Emenda à Constituição (PEC) emergencial, PEC DDD – que pretende desindexar, desvincular e desobrigar gastos do orçamento – Pacto Federativo e programa de ajuda aos Estados.

Às 10h23 (horário de Brasília) o principal índice da B3 tinha baixa de 0,57% a 107.571 pontos. O dólar comercial registra leve variação positiva de 0,05% a R$ 3,9914 na compra e a R$ 3,9937 na venda. O dólar futuro para novembro tem leve alta de 0,03% a R$ 3,9925.

No mercado de juros futuros, o DI para janeiro de 2021 recua três pontos-base a 4,38% e o DI para janeiro de 2023 tem baixa também de três pontos-base a 5,36%.

Hoje começam as reuniões do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) nos EUA e do Comitê de Política Monetária (Copom) aqui no Brasil. Espera-se que ambos reduzam as taxas de juros amanhã.

Na agenda, lá fora, saem dados de vendas de imóveis nos EUA e confiança do consumidor, enquanto por aqui saem sondagem da indústria e relatório da dívida pública.

No Corporativo, no exterior, serão divulgados os balanços de General Motors, Mastercard, Kellogg, Merck e Pfizer. No Brasil, destaque para Magazine Luiza, Cielo e Duratex.

 

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