Enquanto partes da economia global se preparam para a reabertura, fica cada vez mais claro que a recuperação total da pior crise desde a década de 1930 será impossível sem uma vacina ou tratamento para o coronavírus.
Consumidores permanecerão ansiosos, e empresas ficarão de mãos atadas por medidas como medições de temperatura e regras de distanciamento nos locais de trabalho, restaurantes, escolas, aeroportos, estádios e muito mais.
A China – a primeira grande economia atingida pelo vírus e a primeira a emergir do confinamento – conseguiu retomar a produção, mas não a demanda. A lição para outras economias: o caminho da normalidade será de paradas e reinícios.
Há também o risco de novos surtos. Cerca de 108 milhões de pessoas na região nordeste da China foram submetidas a vários níveis de confinamento em meio a um novo foco de infecções. Médicos também têm observado mudanças nos novos casos de coronavírus da região, sugerindo que o vírus pode estar mutando de maneiras desconhecidas.
Na Coreia do Sul – onde o vírus foi controlado sem medidas rígidas de isolamento social -, os gastos do consumidor permanecem fracos diante de casos que continuam a aparecer.