A importância da China para o Bitcoin e como o país fez a criptomoeda disparar

Os últimos sete dias foram bastante agitados no mercado de criptoativos. Depois de bater sua mínima em cinco meses no dia 22, o Bitcoin se recuperou dois dias depois, engatando ainda um movimento de forte alta durante o fim de semana.

Da mínima de US$ 7.500 atingida na semana passada, o Bitcoin chegou a saltar mais de 30% e bater os US$ 9.900 alguns dias depois. Nesta segunda-feira (28), porém, a moeda digital reduziu os ganhos e opera na casa de US$ 9.370, uma leve queda de 2,15% no acumulado de 24 horas.

O principal fator para esta rápida alta da criptomoeda veio da declaração de Xi Jinping, presidente da China. Ele disse que o país deve liderar o desenvolvimento do blockchain como uma tecnologia central de inovação.

Segundo Xi Jinping, o blockchain deveria ser considerado um avanço importante e seu desenvolvimento deveria ser acelerado.

“A China sempre teve uma relação fundamental com Bitcoin, concentrando parte significativa das plantas de mineração, apesar de ter formalmente proibido as transações em exchanges locais.”, explica Safiri Félix, especialista em criptomoedas.

“O posicionamento do presidente chinês sinaliza interesse em liderar pesquisas e incentivo a adoção de ativos digitais, o que no geral é positivo para o Bitcoin”, afirma.

“Em um contexto de guerra comercial, uma postura amigável ao Bitcoin pode ser mais um trunfo para os chineses como alternativa a dependência do dólar”, completa o especialista.

Em meio ao discurso de Xi Jinping, as buscas no Google na China pelos termos Bitcoin e Blockchain aumentaram drasticamente, o que reforça o peso das declarações e seu potencial para aumentar o interesse em criptoativos.

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