O Starbucks foi confirmado pela Bakkt como sendo o primeiro parceira no projeto do aplicativo de pagamentos com criptomoedas que será lançado pela empresa em 2020. O objetivo da plataforma de comercialização de criptomoedas e de contratos Futuros da ICE, (instituição controladora da bolsa de Nova York) é facilitar as transações comerciais com ativos digitais no varejo, ajudando o consumidor a gerenciar seu portfólio de criptoativos. Sendo assim, o Starbucks, que já tem um histórico de cooperação com a Bakkt, será o primeiro a comercializar seus produtos no aplicativo. As informações são do blog da Bakkt.
“Estamos focados no desenvolvimento do aplicativo do consumidor e no portal do comerciante, bem como no teste com nosso primeiro parceiro de lançamento, Starbucks, o que esperamos no primeiro semestre do próximo ano”, declarou Mike Blandina, diretor de produtos da Bakkt.
O executivo observou que o projeto beneficiará os comerciantes, pois permite uma nova forma de aceitação de pagamento a um custo menor por transação. Segundo ele, haverá um aumento de eficiência nesse fluxo, uma vez que os valores serão liquidados mais rapidamente. Além disso, o comerciante poderá ampliar seu conjunto de clientes tendo acesso, inclusive, a clientes com maior poder aquisitivo. O consumidor, por sua vez, terá uma ferramenta móvel para efetuar transações com criptomoedas, usando de forma prática e direta seus ativos digitais.
“Um recurso importante do modelo que projetamos é oferecer suporte a um superconjunto de ativos digitais, incluindo criptomoedas, da mesma maneira que os investidores fazem transações de ações em uma conta de corretagem de varejo”, destacou.
Blandina está convicto que pequenas mudanças podem provocar grandes alterações no setor. Segundo ele, a promoção de mais integração e eficiência nas carteiras digitais, bem como a ampliação do processamento de transações e aceitação de pagamentos, proporcionará aos comerciantes e consumidores uma oportunidade de interação ideal através do uso de criptomoedas.
“Costuma-se dizer que os ativos digitais terão sucesso quando os consumidores não precisarem pensar na tecnologia subjacente a eles”, acrescentou.