O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), com o foco em desenvolver e fomentar o empreendedorismo no Brasil, criou um programa pioneiro no país, o BNDES Garagem, uma iniciativa de apoio às startups brasileiras que buscam na tecnologia soluções inovadoras para o desenvolvimento de novas aplicações e produtos, sendo a blockchain um dos focos do programa, que também prioriza outras tecnologias como Internet das Coisas aplicada às cidades, ambiente rural e indústria.
Esta semana, juntamente com o consórcio Wayra/Liga Ventures, foram selecionados 79 grupos de empreendedores que farão parte da primeira fase do programa BNDES Garagem, quantidade superior à previsão inicial que era de 60 participantes. Os selecionados possuem projetos em áreas como educação, saúde, segurança, soluções financeiras, economia criativa, meio ambiente, blockchain e Internet das Coisas. No total, o projeto recebeu 5.056 inscrições entre dezembro de 2018 e janeiro de 2019 e contou com participantes de todos os estados e do Distrito Federal. 669 cidades tiveram projetos apresentados, com 2271 startups inscreveram-se para o Programa de Aceleração e 2785 para o de Criação.
Você pode conferir todas as startups selecionadas aqui. Atualmente, o banco dispõe de diversas linhas de financiamento e produtos para apoiar a inovação de empresas de todos os portes e setores, tornando-as mais eficientes e competitivas. Além disso, investe em inovação também via participação acionária e via fundos de investimento.
O BNDES é o maior investidor em Seed Capital e Venture Capital do país. Hoje, podemos destacar três fundos que atendem empresas com alto potencial de crescimento e que faturam até R$16 milhões: Fundos Criatec – A série Criatec, que possui hoje três fundos, está investindo desde 2008 e conta com um capital comprometido total de cerca de R$500 milhões, estando o Criatec 3 em fase de investimento; Fundo Primatec – Este fundo conta com um patrimônio comprometido total de R$100 milhões e tem como objetivo apoiar empresas vinculadas a incubadoras ou pertencentes a parques tecnológicos; Fundo de Coinvestimento Anjo – Na primeira fase do fundo, a estimativa é apoiar cerca de 100 startups, com um ticket de investimento de R$100 a R$500 mil, desde que igual montante seja co-investido por um investidor-anjo. Para essa fase, o foco será em startups que faturam até R$1 milhão. Aquelas que se destacarem, poderão receber recursos adicionais de até R$5 milhões.
Por: Luciano Rodrigues
Fonte: Criptomoedas Fácil