Após diversos clubes de menor expressão do futebol brasileiro anunciarem suas criptomoedas próprias – como o Fortaleza/CE e o Avaí/SC – a novidade chegou entre os grandes clubes.
O primeiro a entrar neste mercado foi o Atlético/MG. Em uma apresentação feita no canal do clube no YouTube (TV Galo), Plínio Signorini,diretor de Administração e Controle do Atlético mineiro, lançou oficialmente a GaloCoin, criptomoeda oficial do clube.
“PENSAMOS EM LANÇAR ALGUMA COISA QUE PUDESSE TRAZER AO TORCEDOR E AO CLUBE UMA APROXIMAÇÃO MAIOR, ATRAVÉS DE UMA LINHA DE RACIOCÍNIO DE INTEGRAÇÃO ENTRE FORNECEDORES E NOSSO TORCEDOR”, AFIRMOU SIGNORINI.
A GaloCoin é baseada na plataforma Footcoin, que distribui utility tokens através da blockchain do Ethereum e se integra às plataformas tradicionais de e-commerce e meios de pagamento, permitindo o uso das criptomoedas para adquirir produtos e serviços. A plataforma foi a mesma utilizada pelo time do Fortaleza, campeão da Série B do ano passado, para lançar a sua criptomoeda, em comemoração ao centenário do clube.
O objetivo do clube mineiro é criar um marketplace onde as GaloCoins poderão ser utilizadas para a compra de ingressos, títulos de sócio-torcedores, merchandising do clube e etc. O whitepaper do projeto não foi divulgado, mas o diretor do clube afirmou que poderão ser emitidas até 1 bilhão de GaloCoins que já podem ser adquiridas no site oficial do projeto ao custo de R$1 cada.
“O objetivo é oferecer benefícios para o torcedor, mas também trazer resultados para o clube. A ideia é fazer lançamentos e parcerias contínuas nesta plataforma. Queremos fortalecer cada vez mais o Atlético, não só do ponto de vista administrativo, mas também esportivo”, disse.
A integração entre o futebol brasileiro e os criptoativos não se restringe apenas aos clubes. Uma parceria entre a Liga de Futebol Nacional, a startup Bancrypt e o jornalista esportivo Milton Neves, realizada em outubro, arrecadou recursos que foram doados às vítimas do terremoto ocorrido na Indonésia, que deixou mais de 200 mil pessoas desabrigadas.
Por: Luciano Rocha
Fonte: Criptomoedas Fácil