O Bitcoin atingiu a marca de mais da metade de suas transações utilizando Segwit pela primeira vez desde foi ativado na rede, no final de agosto de 2017. Os dados do Transactionfee.info mostram as transações do SegWit saltando de cerca de 45% para 53%.
O SegWit é uma maneira de agrupar as transações em blocos, o que é um meio muito mais eficiente para elas serem processadas.
No final de 2017, o blockchain do Bitcoin teve grandes congestionamentos, o que trouxe diversos problemas, como altas taxas e transações lentas ou até sem confirmar, o que acalorou ainda mais os debates acerca da escalabilidade da rede. A adoção do SegWit visa reduzir drasticamente esse nível de congestionamento.
A principal questão que tem impedido a adoção generalizada do SegWit em todo o espaço é que ele precisa ser ativado especificamente em carteiras e exchanges. Isso significa que você precisa ter endereços específicos da carteira SegWit e estes não podem ser usados para realizar transações não-SegWit e SegWit.
As coisas estão mudando
No início do ano, grandes exchanges e fornecedores de carteiras de criptomoedas começaram a oferecer suporte ao SegWit, como Coinbase, Bittrex e Bitfinex. Este aumento fez com que o uso desse um salto, diminuindo significativamente as taxas e tempos de transações do bitcoin.
SegWit também permitiu parcialmente que o bloco de número 540107 do Bitcoin fosse o maior já minerado, no final do mês passado, chegando a 2,26 megabytes devido à tecnologia que permite blocos com mais de 2 megabytes de tamanho.
Esta adoção também levará a novas melhorias significativas para o Bitcoin no futuro, como a implementação da Lightning Network, que pode permitir que os tempos e as taxas de transação se aproximem de zero.
Este é um movimento muito importante para as criptomoedas, principalmente para o Bitcoin, além de um momento de esperança para o mercado como um todo, que vem caminhando em um ritmo lento.
Por: Portal do Bitcon
