Cinco candidatos à Presidência da República apresentaram nesta terça-feira suas agendas de inovação e tecnologia para os próximos quatro anos no GovTech Brasil, em um evento organizado em São Paulo pela aceleradora de startups BrazilLAB e pelo Instituto de Tecnologia e Sociedade (ITS).
Veja abaixo as proposta do canditado Geraldo Alckmin
Inovação – Geraldo Alckmin disse que sua proposta é de que o Brasil volte a crescer, simplificar, desburocratizar, destravar a economia; “Não tem como fazer sem agenda digital. Essa não é uma questão de ministério. O Brasil tem 17 mil km de fronteira seca. Sem tecnologia é impossível monitorar isso. Então precisa ser implementado na segurança, na saúde, na educação, visando redução de custos e de ser uma vacina contra desvios. Vai ajudar a melhorar a prestação de serviços, a avaliação, a eficiência”, disse o candidato do PSDB.
Identidade digital – Alckmin defendeu a criação de uma identidade única para que dela, um documento só, tenha todas as informações. “Eu diria que é uma mudança cultural. O Brasil tem uma cultura de cartório. Uma cultura do carimbo, do selo, do documento. Temos que mudar essa cultura.”
Emprego – Para Alckmin, a tecnologia com um país dessas dimensões tem valor inestimável, gera mais empregos, mais oportunidade, estimula startups. “É preciso integrar universidades e academia. E temos excelentes exemplos. Nosso tempo é o da mudança e da velocidade da mudança.”
Parcerias – O candidato destacou ser favorável à parceria público-privada para o desenvolvimento de sistemas de tecnologia para a sociedade. “Sou fã de concessão e PPP. O estado precisa planejar, regular, fiscalizar. Não precisa ser empresário. Fica mais forte assim. Estabelece as prioridades, os marcos regulatórios, sem partido. A PPP é um bom caminho.”
Bitcoin e Blockchain apareceram na fala da maioria dos presidenciais e em alguns casos foram considerados para arrecadação de dinheiro para as devidas campanhas. Geraldo Alckmin foi um dos candidatos propensos a esse tipo de arrecadação.
Por: Vivian Reis
Fonte: G1