Cinco candidatos à Presidência da República apresentaram nesta terça-feira suas agendas de inovação e tecnologia para os próximos quatro anos no GovTech Brasil, em um evento organizado em São Paulo pela aceleradora de startups BrazilLAB e pelo Instituto de Tecnologia e Sociedade (ITS).
Veja abaixo as propostas do candidato Henrique Meirelles:
Tecnologia – Henrique Meirelles disse que seu plano sobre a tecnologia inclui digitalizar o governo federal. “Como ministro fiz projetos importantes, como a digitalização de todas as operações da receita federal. Temos o problema da complexidade burocrática. A quantidade de horas gastas em pagamento é gigante – precisamos trazer facilidade, rapidez, transparência. Depois estender à toda a sociedade”, afirmou o candidato do MDB.
Integração – Meirelles destacou a necessidade de integrar todo o governo em um único sistema. “Têm muitos sistemas que não estão conectados, e expandir para toda sociedade em diversas áreas. Por exemplo – um cartão nacional, uma identidade, inclusive com histórico médico. Uma operação sigilosa, com senha, de maneira que quando você entre no posto de saúde, você tem acesso a tudo que consta no seu histórico e de maneira conectada aos laboratórios, e até à carteira de motorista.”
Identidade digital – O candidato destacou que atualmente o governo federal tem 48 apps que o cidadão tem que ter para se relacionar. “Você pega os documentos digitais, são 6. Nenhuma sinergia, ao invés de copiar modelos que funcionam, considerando que a qualidade do serviço deveria ser o ponto de partida. Temos uma serie de aplicativos feitos por cada ministério. Precisamos de algo unificado, centralizado, único. Para isso precisa de um geek como presidente.”
Educação – O candidato do MDB disse que é preciso um incentivo para o desenvolvimento, um ensino voltado para isso. “Precisamos de um modelo especifico para o Brasil de maneira que a tecnologia possa nos permitir um salto de crescimento na educação, na saúde, na segurança, na produtividade. Isso tem que ser uma política de desenvolvimento, precisa ter um gabinete digital.”
Sobre as criptomoedas Henrique Meirlles diz que “não há orientação para proibir”.
Por: Vivian Reis
Fonte: G1
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