Presidenciáveis: Propostas de João Amoêdo

Cinco candidatos à Presidência da República apresentaram nesta terça-feira suas agendas de inovação e tecnologia para os próximos quatro anos no GovTech Brasil, em um evento organizado em São Paulo pela aceleradora de startups BrazilLAB e pelo Instituto de Tecnologia e Sociedade (ITS).

Veja abaixo as propostas de João Amoêdo:

Inovação – João Amoêdo afirmou que a inovação pode ser usada para mudar a política hoje, dando mais liberdade e autonomia para as pessoas que a plataforma de governo tem que funcionar pela prestação de serviços. “O cidadão por meio da identidade digital, que inclua todas as informações dela. O título de eleitor, por exemplo, digitalizado? Na verdade, deveria ter um documento único. Uma identificação para pessoa física e jurídica. Isso vai beneficiar a área da Saúde – desde o prontuário eletrônico até a marcação de exames, passado pelas receitas. Isso vai ajudar a desburocratizar, um problema que gera tanto custo, especialmente aos mais pobres”, disse o candidato do Novo.

Tecnologia – Amoêdo disse que mudança da tecnologia representa uma mudança de poder, que tira da burocracia e dá ao cidadão. Ele diz que pode fazer parcerias público-privadas para implementar a tecnologia. “A parceria público-privada é boa. Prefiro porque o governo tem ineficiência, mas poderia se encarregar da infraestrutura enquanto a iniciativa privada se encarrega do software.”

Produtividade – Amoêdo considera que “é preciso prensar em tudo que que puder ser feito para aumentar a produtividade e a geração de riqueza, produzir mais com menos, e sem a preocupação de que essa mudança seja gradual”. “Até a década de 1980, nossa produtividade era igual à da Coreia do Sul. Nos últimos 30 anos, contudo, a produtividade aqui parou e a Coreia disparou. Estamos muito atrasados. A melhor forma de recuperar esse gap é por meio da tecnologia.”

Identidade digital – O candidato disse que na Índia conseguiram identidade digital para 1,1 bilhão de pessoas e que o Brasil precisa seguir pelo mesmo caminho. “Tem que ter a identidade digital, que funcionaria para uma série de coisas – transporte, medicina… Sem isso, temos que lembrar que a vida de quem mais será afetada é dos mais pobres.”

João Amoedo disse ser a favor do Bitcoin e Blockchain em uma postagem no Twitter em dezembro de 2017. Devido à trajetória construída na direção de bancos, Amoedo seria uma das vozes mais interessantes a debater o assunto.

“Ainda é difícil sabermos qual será o futuro do Bitcoin e de outras criptomoedas. Porém, o mais interessante é a tecnologia por trás, o Blockchain. Esse protocolo tem capacidade de gerar maior segurança, transparência e descentralização tanto no setor privado como no setor publico”

Por: Vivian Reis
Fonte: G1

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