Cinco candidatos à Presidência da República apresentaram nesta terça-feira suas agendas de inovação e tecnologia para os próximos quatro anos no GovTech Brasil, em um evento organizado em São Paulo pela aceleradora de startups BrazilLAB e pelo Instituto de Tecnologia e Sociedade (ITS).
Veja abaixo as proposta do canditada Marina Silva:
Tecnologia – Marina Silva afirmou que a tecnologia deve ser usada para ter o estado aberto e transparente, para que as pessoas sintam que é mais acessível do que só disponibilizar informações e dados. “São informações e dados utilizados a partir da boa gestão, com combate a toda e qualquer forma de desvio. A tecnologia tem que impulsionar os serviços para que sejam mais acessíveis e de qualidade É possível implementar a tecnologia nas áreas da segurança, saúde, em ações de combate aos crimes ambientais, na detecção de desmatamento, na proteção da biodiversidade, no envolvimento da sociedade em diferentes níveis”, disse a candidata da REDE.
Identidade digital – Para Marina, com a identidade digital o cidadão pode se identificar na sociedade e ser atendido em várias necessidades. Ela destaca a necessidade se criar um programa de integração das diferentes iniciativas que se usa nos serviços do governo. “Algo capaz de potencializar as ações, capaz de associar toda essa tecnologia de forma simples, com pessoas reais, criando um sistema de alerta em enchentes, em incêndios. Um celular pode mandar informação e isso torna mais ágil o socorro, evitando ou auxiliando no atendimento de catástrofes ambientai, deslizamentos.”
Transparência – A candidata disse que a tecnologia deve disponibilizar dados como por exemplo sobre o desmatamento da Amazônia para universidades e ONGs, mesmo que isso possa gerar constrangimento ao governo. “É a tecnologia à serviço da proteção do meio ambiente, da ética na política, do cidadão”, disse. “A Amazônia não espera, as mudanças climáticas não esperam. Vai depender da urgência de cada caso, dos melhores custos, serviços, produtos, materiais em benefício da sociedade.”
Informação – Marina disse que “a profusão de dados se tornou um recurso de primeira necessidade e é preciso lidar com isso, com poucos tendo controle dessa informação. É preciso segurança, a proteção dos indivíduos, pois são informação que poderiam ser usadas para interesses escusos”. “Trabalhamos com a ideia de criar um sistema para proteger os cidadãos. É desejável uma base integrada, mas proteger o cidadão, sem deixá-lo vulnerável.”
Marina Silva, parece ter tomado uma iniciativa um tanto quanto disruptiva: de utilizar blockchain para registrar as doações à sua campanha política.
Marina Silva está usando a plataforma VotoLegal para arrecadar dinheiro para sua campanha e essa plataforma é baseada em Blockchain da Decred.
A candidata usa a plataforma Voto Legal, que utiliza a tecnologia da Decred. De acordo empresa de blockchain, “Marina será a primeira pré-candidata à presidência a utilizar a blockchain da Decred para tornar as doações à sua campanha transparentes e rastreáveis”. A meta de Marina é arrecadar R$100 mil para realizar eventos em capitais por todo Brasil.
Por: Vivian Reis
Fonte: G1
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