A Samsung não abandonou a ideia de dar suporte às criptomoedas e manteve os mesmos recursos de armazenamento dos modelos anteriores nos recém-lançados smartphones Galaxy S20, S20 + e S20 Ultra, com lançamentos previstos para o início de março.
De acordo com informações no site da Samsung, o sistema de segurança dos novos smartphones da linha tem um processador seguro para proteger o PIN, a senha padrão e a chave privada Blockchain.
“Combinada com a plataforma Knox, a segurança abrange todas as partes do telefone, do hardware ao software. Portanto, os dados privados permanecem privados”, diz a descrição dos produtos.
Samsung iniciou projeto em 2018
O processo de inclusão do suporte a criptomoedas pela Samsung começou em 2018, quando a empresa realizou três registros de marcas no âmbito da União Europeia — ‘Blockchain KeyStore’, ‘Blockchain key box’ e ‘Blockchain Core’.
Naquele ano, a Samsung parecia correr atrás de um prejuízo, pois àquela altura, a HTC e a Sirin Labs já estavam com seus smartphones blockchain praticamente prontos para serem lançados.
A HTC saiu na frente e lançou o ‘Exodus 1’. Logo depois veio o ‘Finney’, da Sirin.
O smartphone blockchain da Samsung só veio em fevereiro do ano passado, com o lançamento do “Samsung Knox” no S10.
O aparelho veio com a integração de quatro aplicativos descentralizados (DApp). O suporte, contudo, era apenas uma carteira de Ethereum (ETH) e tokens ERC-20.
Em 2019, a empresa finalmente adicionou o Bitcoin como possibilidade de armazenamento e transferência ao “Blockchain Keystore”, app integrado aos smartphones Galaxy S10 e S10+.
Samsung e blockchain
A gigante sul-coreana também tem realizado novas experiência no mercado blockchain.
No ano passado, por exemplo, em parceria com a Universidade do Estado do Amazonas, a Samsung Brasil ofereceu curso de desenvolvimento de aplicativos para blockchain em Manaus, no Amazonas.
A iniciativa faz parte de uma ação mundial da companhia que incentiva o desenvolvimento de soluções em tecnologia móvel.
Dentre elas, incluem Blockchain, Inteligência Artificial, Tecnologia VR e AR, Machine Learning e desenvolvimento de jogos.
Segundo a empresa, o objetivo é buscar suprir parte da demanda cada vez maior no Brasil por talentos no setor de TI.