As taxas oferecidas pelos títulos públicos negociados no Tesouro Direto, programa que possibilita a compra e venda de papéis por investidores pessoas físicas por meio da internet, apresentam alta na manhã desta terça-feira (19).
Entre os destaques do dia, mercados repercutem o desenrolar da guerra comercial entre Estados Unidos e China, após notícias de que chineses estariam pessimistas sobre as chances de chegar a um acordo. Por outro lado, nova extensão concedida por Washington para permitir que as empresas americanas continuem fazendo negócios com a Huawei melhora o humor dos investidores, neutralizando parte das incertezas.
Na cena doméstica, investidores seguem atentos à cotação do dólar, que atingiu o seu maior valor nominal desde a implementação do Plano Real ao superar os R$ 4,20 na véspera. O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, participa de audiência no Senado, a partir das 10h (horário de Brasília) e pode ser questionado sobre o tema.
Ainda não se sabe se o BC está confortável com essas flutuações e muitos investidores apostam que a autoridade monetária deverá intervir no câmbio.
No Tesouro Direto, o título com rendimento prefixado e vencimento em 2022 oferecia um prêmio anual de 5,25%, ante 5,17% a.a. na abertura de segunda-feira (18). O investidor podia aplicar uma quantia mínima de R$ 35,91 (recebendo uma rentabilidade proporcional à aplicação) para investir no papel, ou adquirir o título integralmente por R$ 897,97.
O Tesouro Prefixado 2025 pagava 6,33% ao ano, ante 6,25% a.a. anteriormente, enquanto o retorno do Tesouro Prefixado com juros semestrais 2029 avançava de 6,62% para 6,68% ao ano.
A alta nas taxas também era encontrada nos papéis atrelados ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). como o com prazo em 2024, que pagava a inflação mais 2,22% ao ano, ante 2,16% na véspera. Já nos papéis com vencimentos em 2035 e 2045, a taxa avançava de 3,15% para 3,19% ao ano.
Confira, a seguir, os preços e as taxas dos títulos disponíveis no Tesouro Direto:
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