A queda no preço do Bitcoin começou a surtir efeito. A dificuldade de mineração da criptomoeda teve sua segunda queda consecutiva e a segunda maior da história.
Apesar do preço do bitcoin estar caindo desde o início do ano, o poder de mineração subiu até final de agostou e chegou a 60 milhões de TH/s. Desde novembro, no entanto, começou a cair. Alinhado à queda no preço da criptomoeda, mineradores começaram a desligar suas máquinas pois mantê-las ligadas significava aumentar o prejuízo.
Como consequência da queda no poder de mineração, a dificuldade da rede é ajustada para baixo, tornando-se “mais fácil” minerar.
Resumindo, os mineradores produzem blocos de Bitcoin. Quando o hashrate aumenta, os blocos são encontrados mais rapidamente e vice-versa. Para manter um tempo de bloco constante de aproximadamente 10 minutos, o ativo digital ajusta automaticamente a dificuldade em intervalos de aproximadamente 14 dias.
Como o hashrate vem em forte crescimento desde o inicio do BTC, principalmente pelo crescimento da base de investidores como também pela melhora da tecnologia das máquinas de mineração, a dificuldade caiu poucas vezes.
No entanto, quase um ano depois de um mercado em baixa, que viu o preço do bitcoin cair mais de US$ 16.000 em relação ao seu recorde histórico, isso não é mais tanta verdade.
De acordo com dados apresentados em um tweet pelo analista-chefe da XDEX, Fernando Ulrich, a queda atual, de 15,1%, foi a segunda maior queda de dificuldade na história de uma década da primeira criptomoeda e a maior desde 1º de novembro de 2011, quando a dificuldade caiu 18%.
O ajuste de dificuldade de hoje marcou a segunda queda consecutiva, com a dificuldade caindo em 7,3% em 18 de novembro.
Na prática, com a queda da dificuldade de mineração, os mineradores sobreviventes lucrariam mais. Resta saber se a mineração ficará viável com a dificuldade atual ou se ainda irá cair mais.
Por: Portal do Bitcoin