Facebook busca licença para atuar com sua criptomoeda no estado de Nova York

O Facebook solicitou uma licença para utilizar sua criptomoeda Libra no estado de Nova York, nos Estados Unidos, conforme relatado pela Cointelegraph nesta segunda-feira, 01 de julho.

Nova York requer uma licença especial para realização de operações relacionadas a criptoativos chamada BitLicense, criada pelo seu órgão regulador do estado, o Departamento de Serviços Financeiros de Estado de Nova York.

O Facebook parece ainda estar em contato com reguladores na Inglaterra e na Suíça, presumidamente para discutir os termos de conformidade regulatória da Libra.

O gigante das redes sociais pretende lançar a Libra em 2020, tendo um representante da empresa ressaltado:

“O escrutínio que estamos vivenciando era esperado e é algo bem-vindo. Nós anunciamos o produto antes para ter esse tipo de conversa abertamente e coletar o retorno das instituições.”

Entretanto, os requerimentos regulatórios destinados ao Facebook podem incluir milhares de padrões diferentes. Sean Park, fundador e chefe de investimentos da empresa de capital de risco Anthemis, afirmou:

“Nenhum lugar concederá a eles [Facebook] um passe livre. Tendo em vista a intenção de se tornarem globais, eles precisarão de centenas, se não milhares, de licenças de diferentes reguladores ao redor do globo.”

A Libra foi recebida com cautela pelos legisladores dos Estados Unidos, tendo em vista o histórico de violação de privacidade do Facebook e o tamanho do projeto. Por este motivo, os representantes do Facebook terão uma reunião com o congresso estadunidense nos dias 16 e 17 de julho.

A membro do congresso estadunidense Maxine Waters pediu que o Facebook interrompa os desenvolvimentos envolvendo a Libra até que as audiências sejam encerradas:

“Em razão do passado turbulento da companhia, eu requeiro que o Facebook concorde em interromper qualquer desenvolvimento sobre a criptomoeda até que o congresso e reguladores tenham a oportunidade de examinar estes problemas e tomarem uma ação.”

Por: Gino Matos
Fonte: Criptomoedas Fácil

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