As taxas oferecidas pelos títulos públicos negociados no Tesouro Direto abriram em alta na manhã desta terça-feira.
A ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) mostrou um Banco Central cauteloso no ritmo dos cortes de juros. O documento diminui as apostas em baixas mais drásticas da Selic, a taxa básica de juros da economia. Leia mais aqui.
A maior alta é registrada pelo Tesouro IPCA+ com vencimento em 2024, que oferece ao investidor um retorno de 2,09% ao ano mais a inflação. A taxa está 0,1 ponto percentual acima da abertura anterior.
Para os demais prazos, a taxa oferecida é 0,03 ponto maior: os papéis com vencimento em 2035 e 2045 ofereciam um retorno real (acima da inflação) de 2,92%.
Nos títulos com retorno prefixado, a taxa oferecida pelo Tesouro Prefixado 2025 subiu a 6,02% ao ano, ante 5,93% na véspera.
Confira, a seguir, os preços e as taxas dos títulos disponíveis no Tesouro Direto:
Fonte: Tesouro Direto
Baixo risco, liquidez e acessibilidade
O Tesouro Direto, que permite a compra de títulos públicos por investidores individuais pela internet, é uma opção de aplicação de baixo risco e ampla acessibilidade, dado o investimento mínimo a partir de R$ 30.
Outra vantagem é a liquidez, com a possibilidade de vender os títulos para o Tesouro diariamente.
Para aplicar, o investidor deve se cadastrar no site do Tesouro Direto e abrir conta em uma corretora, que faz a intermediação das transações. Atualmente, a maior parte das instituições habilitadas a operar no programa não cobra taxa de custódia.
O único custo obrigatório que recai sobre o investimento em títulos públicos pelo Tesouro Direto corresponde à taxa de custódia da B3, de 0,25% ao ano sobre o valor dos títulos, cobrada semestralmente no início dos meses de janeiro e de julho.