Maior empresa de energia da Espanha passa a usar blockchain para rastrear energia renovável

A maior empresa de energia da Espanha, a Iberdrola, começou a usar blockchain para rastrear energia renovável, informou a agência de notícias independente Europa Press, nesta segunda-feira, 14 de janeiro.

O primeiro teste foi realizado em cooperação com o Kutxabank, um banco local baseado na Comunidade Autônoma Basca, que possui uma parte substancial do patrimônio da Iberdrola, e sua subsidiária Cajasur.

Durante o piloto, a Iberdrola monitorou a energia renovável fornecida por dois parques eólicos e uma central elétrica aos escritórios dos bancos localizados no País Basco e na cidade de Córdoba, no sul.

A empresa usou a Energy Web Foundation – uma plataforma de blockchain de código aberto projetada para atender às necessidades regulatórias, operacionais e de mercado do setor de energia – em seu projeto piloto. Eles descobriram que a blockchain permitia à empresa estabelecer uma hierarquia dos produtores e automatizar o processo de distribuição de energia.

Conforme a publicação da Cointelegraph, o teste foi um sucesso, e a Iberdrola acredita que a blockchain contribuirá para o processo de emissão de garantia de origem – um certificado que informa a um cliente sobre a fonte da energia consumida. Além disso, soluções descentralizadas podem ajudar a indústria a aumentar a transparência e reduzir os custos operacionais eliminando intermediários, observa o artigo.

Em dezembro, outra operadora espanhola de energia renovável que supostamente produz energia livre de emissões para mais de 6 milhões de residências, a ACCIONA Energia anunciou que implantará blockchain para rastrear a geração de eletricidade.

A Blockchain tem sido usada ativamente no setor de energia em todo o mundo. Por exemplo, a gigante de tecnologia alemã Siemens também se associou à Energy Web Foundation para promover o uso de tecnologias descentralizadas no setor. Além disso, o Departamento de Energia dos Estados Unidos concedeu recentemente US$4,8 milhões para pesquisas universitárias de tecnologias que incluem blockchain.

Por: Amanda Bastiani
Fonte: Criptomoedas Fácil

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