Meirelles defende ‘imprimir dinheiro’ contra crise do coronavírus

Grande defensor do controle de gastos públicos, o secretário de Fazenda e Planejamento de São Paulo, Henrique Meirelles, não tem dúvida de que é hora do governo federal aumentar fortemente suas despesas para conter o impacto do coronavírus sobre a saúde e a economia.

Em entrevista à BBC News Brasil, ele diz que isso deve ser feito inclusive com a impressão de dinheiro pelo Banco Central (BC) e com a captação de recursos pelo Tesouro Nacional por meio da emissão de dívida.

Na visão de Meirelles, a retração da economia agora será tão brutal que não existe risco de inflação caso a autoridade monetária emita moeda, por exemplo, para o pagamento do auxílio emergencial de R$ 600 concedido a brasileiros de baixa renda por ao menos três meses.

“O Banco Central tem grande espaço de expandir a base monetária, ou seja, imprimir dinheiro, na linguagem mais popular, e, com isso, recompor a economia. Não há risco nenhum de inflação nessa situação”, disse.

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