O Hashrate do Bitcoin atingiu novo recorde, superando o alcançado em 2017, próximo de quando a criptomoeda atingiu US$ 20.000.
Quanto maior o hashrate, maior a dificuldade de se minerar uma unidade de BTC.
Bitcoin é projetado para ajustar sua dificuldade de mineração a cada 2.016 blocos (aproximadamente 14 dias), com base na quantidade de poder de computação implantado na rede. Isso é feito para garantir que o intervalo de produção do bloco no próximo período permanecerá constante a cada 10 minutos.
Quando há menos força envolvida, a dificuldade cai; quando há mais máquinas trabalhando, ela aumenta.
Evolução assustadora
Nos últimos três anos, o hashrate do Bitcoin multiplicou por mais de sessenta vezes e atualmente registra 65 EH/s. Em 2017, um pouco antes do preço do bitcoin bater US$ 20.000, o hashrate atingiu 60 EH/s.
Durante 2018 o taxa chegou a despencar pela metade, alcançando 31 EH/s mas vem subindo desde então e disparou a medida que o preço do BTC voltou a subir.
Segundo o Coindesk, assumindo que todo esse poder adicional de computação tenha vindo de equipamentos mais amplamente utilizados, como o AntMiner S9, que realiza cálculos a uma taxa média de 14 TH/s, isso sugere que mais de 2 milhões de unidades de equipamentos de mineração podem ter sido ligado nos últimos meses.
Chineses voltando
De acordo com um relatório publicado pela Coinshare no início do mês, 50% do poder de mineração global do Bitcoin estava localizado na província chinesa Sichuan.
A volta do crescimento do hashrate ocorre, além da alta do preço do BTC, em um momento em que as fazendas de mineração na China, especialmente no sudoeste montanhoso do país, estão gradualmente ligando suas máquinas à medida que o verão chuvoso se aproxima.
Como as fazendas de mineração locais utilizam energia de hidrelétricas, épocas como essa fazem a energia ficar mais barata devido ao excesso, o que favorece os mineradores.
Por: Portal do Bitcoin