Tesouro Direto: papéis prefixados registram queda novamente

As taxas dos títulos públicos com retornos atrelados à inflação negociados via Tesouro Direto seguiram sem direção definida na tarde desta quinta-feira (28), enquanto os papéis prefixados registraram queda dos prêmios.

Em pauta estiveram a aprovação presidencial do veto ao reajuste dos servidores e dados de emprego no Brasil e no exterior.

Por aqui, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) Contínua revelou que a taxa de desemprego subiu para 12,6% no trimestre móvel até abril. O resultado ficou abaixo da expectativa dos economistas consultados pela Bloomberg, que era de aceleração para 13,3%.

A população ocupada (89,2 milhões), porém, caiu 5,2% em relação ao trimestre anterior e 3,4% em relação ao mesmo trimestre de 2019. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ambas as quedas foram recordes da série histórica.

Ainda no cenário doméstico, foi publicado no Diário Oficial da União desta quinta-feira a lei que trata da ajuda financeira a estados e municípios, sancionada com vetos pelo presidente da República. Bolsonaro vetou o trecho da lei que tratava dos salários de servidores. Com o veto, os servidores ficarão sem reajuste salarial até o fim de 2021.

Mercado hoje

No Tesouro Direto, o título indexado à inflação com prazo em 2026 pagava uma taxa de 2,79% ao ano nesta tarde, ante 2,90% a.a. na tarde de ontem. Os papéis com prazos em 2035 e 2045, por sua vez, ofereciam um prêmio anual de 4,24%, frente aos 4,27% a.a. ofertados anteriormente.

Entre os papéis prefixados, o juro do título com vencimento em 2026 recuava de 6,59% para 6,52% ao ano, enquanto o prêmio pago pelo Tesouro Prefixado com juros semestrais 2031 cedia de 7,27% para 7,21% ao ano.

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